De Carlos Taibo tomanos o artigo De Sortu a Bildu: concellos democráticos?
"... que outra cousa cabería esperar que fose Sortu senón unha forza política continuadora de Batasuna e do seu mundo? Tería algún sentido que xurdise da nada, de tal sorte que Batasuna seguise pervivindo como tal, manténdose nas súas trece? O que constitúe unha novidade notabilísima, e para ben, é precisamente o feito de que quen ampararon durante moito tempo a violencia de ETA se amosen nestas horas manifestamente dispostos a afastarse daquela. O interesante é, noutras palabras, que efectivamente Sortu, e os militantes desta presentes nas listas de Bildu, proceden de Batasuna e non deixan marxe para a dúbida no que se refire ao cambio operado dentro desta última. Unha mudanza, dito sexa de paso, que con toda certeza se realizou non sen conflito, isto é, non sen a derrota de quen porfiaban en manter as regras do xogo do pasado."
"... sobran as razóns, polo demais, para afirmar que Sortu cumpriu co que durante anos esixiron os promotores da lei de Partidos, algo que converte en moderadamente sorprendente a conduta presente da abafadora maioría dos defensores desta última. Parecera coma se aos ollos destes calquera persoa que manteña no pasado algún vínculo con Batasuna estivese condenada para sempre. Menos mal que o voto é secreto, porque algún destes adaíles da democracia ben podería sentir a tentación de retirar o dereito correspondente a quen apoiou no pasado á antedita Batasuna."Esta semana o independentista SNP gañaba as eleccións en Escocia, que ten entre as súas promesas electorais a celebración dun referendo de independenza.
Da morte de Bin Laden seguen aparecendo interesantes reflexións, coma a de Noam Chomsky.
"Poderiamos perguntar como reagiriamos se uns comandos iraquianos aterrizassem na mansão de George W. Bush, o assassinassem e lançassem seu corpo no Atlântico. Sem deixar dúvidas, seus crimes excederam em muito os que Bin Laden cometeu, e não é um "suspeito", mas sim, indiscutivelmente, o sujeito que "tomou as decisões", quem deu as ordens de cometer o "supremo crime internacional, que difere só de outros crimes de guerra porque contém em si o mal acumulado do conjunto" (citando o Tribunal de Nuremberg), pelo qual foram enforcados os criminosos nazistas: os centenas de milhares de mortos, milhões de refugiados, destruição de grande parte do país, o encarniçado conflito sectário que agora se propagou pelo resto da região."
Unha reflexión de Mauricio Santoro sobre a forma de medir o desenvolvimento humano, pondo como exemplo as potencias asiáticas ascendentes: China e India.
De Luis F. C. Nagao tomamos un artigo sobre a situación do pobo mapuche. Dende 1998 as accións mapuches pola reconquista das súas terras xa "conseguiron ocupar 17 mil hectáreas antes ocupadas por empresas foráneas". Para loitar contra este movemento de resistencia, aplicáronse contra os mapuches leis da época de Pinochet para condenalos con sentencias exemplares, usando mecanismos xurídicos sen garantías, coma o recurso ás testemuñas anónimas, "que non poden ser cuestionadas pola defensa, mais cuxo testemuño a acusación usa como proba".
""A resistência é resposta às contínuas pressões que os Mapuches – um dos oitos povo nativos do Chile – continuam sofrendo, 500 anos após a chegada dos europeus. Há décadas, a política econômica prioriza a exportação de matérias-primas. Para expandir a exploração de madeira e minérios (cobre, especialmente), as duas principais fontes de divisas, empresas avançam sobre as terras dos povos originais. Sua auto-defesa foi criminalizada, segundo conta a socióloga Ariane Chenard. Policiais militares que cometem violência e morte contra mapuches têm permanecido impunes."
"Mapu-che literalmente quer dizer “pessoa da terra”. Na prática significa povo humilhado e oprimido. ... Uma ofensiva armada contra eles 1883 reduziu seu território de 10 milhões de hectares para 500 mil. Foi chamado de “Guerra de Pacificação".
Nos anos setenta, a reforma agrária de Allende melhorou um pouco a situação. Porém, o governo de Pinochet liberou a invasão das empresas florestais. ... uma “lei indígena” criou, em 1993, a Corporação Nacional de Desenvolvimento Indígena (Conadi). Mas na prática, a situação não melhorou. A falta de meios de investimentos fez com que somente 375 mil hectares fossem regularizados. Sempre, terra de má qualidade.
Ao mesmo tempo, deu-se extraordinário avanço da atividade florestal – especialmente, com as famílias Matte e Angelini, que exportam celulose ao Japão e que detinham juntas 2,6 milhões de hectares, em 2006. Diante desse quadro muitos mapuches deslocam-se para as cidades em busca de empregos, quase sempre desqualificados. Muitos homens são obrigados a trocar de nome, evidência do processo de aculturamento e a discriminação presente na sociedade chilena. "
Unha mini-guía coas dez transnacionais secretas que controlan as materias primas.
De Marshall Auerback unha reflexión sobre a economía mundial: rumbo ao desastre causado polas políticas económicas dos gobernos.
De Alexandre Banhos Vidal, un artigo sobre "o resgate de Portugal".
Beiras remata a semana coa Vª entrega de Brañas e "a crise que non cesa".
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